Conheci o trabalho do músico ouvindo "Ilha da Higiene", que ele fez para o especial infantil Plunct-Plact-Zuum, da TV Globo, nos anos 80.
Como muita gente, também ouvi essa maravilha chamada "Casa no Campo".
Depois, meu irmão comprou o CD do grupo Joelho de Porco, Saqueando a Cidade, e o solo I Acto. Trabalhos e concepções diferentes, o humor e a poesia em momentos distintos. As duas vertentes se uniram em "Quando será".
Já no novo século, com a febre das listas de discussão na internet, tive contato com a língua ferina e sensata do artista. Cheguei a visitá-lo em sua casa, ele sempre trabalhando freneticamente, sempre gentilíssimo.
No final do ano passado, seu parceiro Guarabyra me convidou para criar a capa do CD de Sá, Rodrix e Guarabyra ainda inédito.
Meses depois, ouvi na Rádio USP FM uma série de programas especiais, conduzidos pelo jornalista Toninho Spessotto, sobre vida e obra do compositor. O homenageado tocou sucessos e canções inéditas. "Onde os anjos não ousam pisar", parceria recente com Etel Frota que ele tocou no programa, me arrepia até hoje.
Cruzei com Zé a última vez neste blog. Ele mandou um e-mail comentando o artigo sobre a Banda Calypso.E foi só. O que pra mim já é muito.
Tchau, Zé Rodrix.
(O desenho acima é uma caricatura de Sá, Rodrix e Guarabyra, feita por mim pouco depois do retorno do trio. Guarabyra adotou este desenho como ilustração para sua seção de crônicas em um site na internet)
2 comentários:
ZÉ RODRIX com todo bom músico, nunca morrerá, pois nós que o respeitamos e amamos teremos ele na mente e no coração...Viva sempre ZÈ.
Rosildo Oliveira
Essa caricatura do trio virou um clássico. Foi uma delícia ver a reação deles quando o Érico postou na M-Música. Eles adoraram! Podia ser um logotipo do trio.
Valeu, Érico! e parabéns!
Postar um comentário